Durante o governo de Getúlio Vargas no Estado Novo, entre 1937 e 1945, criou-se o Conselho Nacional do Petróleo (CNP)
A constituição de 1946 permitia a participação do capital estrangeiro nas atividades de exploração mineral inclusive o petróleo. Devido a isso, em 1947, realizou-se no clube Militar uma série de conferências que deflagram um movimento contrário à abertura do mercado petrolífero ao capital estrangeiro e em favor do monopólio estatal. O general Juarez Távora defendia uma posição de abertura ao capital estrangeiro, enquanto o general Horta Barbosa defendia a solução do monopólio estatal.
Em 21 de abril de 1948, realizou-se uma cerimônia no automóvel Clube do Rio de Janeiro que iniciou a reação das forças nacionalistas ao projeto Estatuto do Petróleo. Foi criado o centro de Estudos e Defesa do Petróleo, entidade civil que reunia militares, civis, intelectuais, estudantes e profissionais liberais na campanha do petróleo. Foram nomeados seus presidentes honoríficos o ex-presidente Arthur Bernardes e os generais Horta Barbosa e José Pessoa.
A Campanha denominada “Campanha do Petróleo – pelo controle nacional sobre o petróleo” tornou-se um dos movimentos de opinião pública mais vigorosos da história política brasileira e seu lema: “O Petróleo é nosso” tornou-se conhecido por todos os brasileiros.
Em 03 de outubro de 1953, foi criado pela lei n° 2004 a Petróleo Brasil S.A. (Petrobrás), que instituiu o monopólio estatal de exploração do refino e do transporte.
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