Década de 50 - "50 anos em 5"

O período que vai dos anos de 1950 e o início de 1960foi de grandes esperanças e transformações sociais, que acenava com maior igualdade e grandes produções culturais que definiam o caráter da nacionalidade brasileira.
O movimento estudantil na década de 50 foi marcado pela luta pela melhoria do ensino universitário. O aumento do número de estudantes coincidiu com o crescimento e consolidação de novas correntes políticas no meio universitário.
Nesta década, destaca-se, também, o governo popular de Getúlio Vargas, onde em 1953 ele criou Petrobrás. Porém, ele não estava mais agradando setores da burguesia e capitalistas, porque estava tomando medidas, que eram considerados por eles, polêmicas, como reajuste do salário mínimo em 100% e o governo poder intervir na vida econômica do país para poder distribuir produtos aos pobres. Em 24 de agosto de 1954, Vargas se suicidou.
No ano seguinte, Juscelino Kubitschek ganhou as eleições, em seu governo com o lema “50 anos em 5”, abriu a portas para os capitais estrangeiros e deu se um salto em vários setores no Brasil. E não se pode esquecer da construção de Brasília, marco do processo de industrialização brasileira de seu governo.
Contudo, algumas mudanças afetaram, também, o sistema de ensino superior público do país. No final da década de 50, ele começou a crescer com a criação de inúmeras faculdades e universidades, pois o acesso a este ensino passou a ser condição fundamental para acelerar o processo de modernização, ao mesmo tempo em que abrias novos caminhos para a mobilidade e ascensão social.
Sua expansão resultou num aumento progressivo de oferta das vagas, que foram preenchidas por jovens provenientes, sobretudo dos estratos médios da sociedade.
Todavia, como o Brasil em todas às áreas estava indo bem ou progredindo, nesta época não houve grandes movimentos de destaque.